quinta-feira, 28 de abril de 2011

Certo dia ouviu Jesus murmurações e fofocas em redor de si: eram dois grupos de descontentes que altercavam entre si: os rigoritas e os laxistas.
Os rigoristas diziam: João Batista este sim é santo de verdade; vive em rigorasa austeridade alimentando-se do mel silvestre e das vagens da árvore dos gafanhotos; mas esse tal profeta de Nazeré é amigo de boas iguarias e de vinhos capitosos; aceita até convintes a banquetes de publicanos e pecadores.
Os laxistas diziam: esse Jesus sim, é um santo moderno; come e bebe como nós, vive em plena sociedade, não mora no deserto nem é possesso do mau espirito da clautrofília, como esse mergulhador João.
Houve veemente discussão entre os farizeus rigoristas e os saduceos laxistas sobre a pessoa do Nazereno e seu modus vivendi.
Jesus ouvindo essa discursão, respondeu-lhes com uma parábola que tanto tem de hilariante quanto de espiritosa; Com quem ei de comparar essa gente? Como crianças sentadas numa praça publica? Onde se dividem em dois partidos os dos dançarinos folgazoes e os choramingueiros tristonhos. Onde un grupo determona a outro. Aflauta vos tocamos- e não bailates, os outros respondem; cânticos tristes tangemos e não chorastes. Veio João que não comia nem bebia e dizeis; Está possesso do demônio! Veio o filho do homem, que come e bebe e dizeis; Eis aí um comilão e bebedor de vinho!
ESTA parábola faz lembrar a história do velho, do menino e do burro, e tantas outras parábolas de Esopo, de La Fontaine e de outros narradores. Não é possivel contentar a todos. Quando alguém leva a vida austera de conquista das virtudes, descontenta os laxistas; quando leva a vida normalmente humana, irrita os rigoristas

Um comentário:

vandicleia carvalho disse...

São parábolas que nos faz refletir sobre o que somos e o que estamos fazendo no mundo!
Mito bom!